nessa vida eram dois, só dois.
diabos, o que farão eles, pois?
um era bom e gostava de mar,
o outro, ranzinza e criava bois.
juntos, viajaram pelo mundo,
correram de muitas bestas-feras,
beberam com muitos vagabundos.
contentes: como tudo foi profundo
hoje, antes de todo conto oriundo
com afeto, escrevo pobre poemeto
que de tanta bondade o inundo
de coração, para o meu velho bom,
de um velho bem ranzinza
que só pro o outro é jucundo.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário